sexta-feira, 24 de junho de 2011

#001 Arte ao vivo - Encarte Musical com Nego Moura (07/04/2011)




O Culturamos não tem fronteiras, nem preconceitos, e por isso vai atras do que tem de melhor acontecendo no mundo das artes, seja no cinema, na música ou na poesia.
Desde vez fomos mais longe, e assistimos ao vivo a apresentação do Nego Moura, músico poçoscaldense, nascido em Pedro Leopoldo/MG, que foi convidado pelo projeto Encarte Musical do Instituto Cultural Companhia Bella de Artes em Poços de Caldas/MG.

Nego Moura reside em Poços de Caldas desde 2001, e é um dos precursores do estilo samba-rock na cidade, munido de muita simpatia e suíngue, agitou a platéia durante a apresentação na noite do dia 07/04/2011 no Teatro Nicionelly Carvalho.
A experiência de 12 anos de carreira se apresentando em bares e festas universitárias da região se transforma agora em um show emocionante de músicas de sua autoria, além de parcerias.

Entre varias musicas, todas autorais, Nego Moura cantou " O Samba Sem Você Não Acontece", que foi concebida em parceria com João Ribeiro, extremamente dançante, e acima de tudo muito bem executada pelo músicos da banda que acompanha o musico, que são chamados de Crioulos Brancos, os arranjos com os metais (flauta e trompete) deram um charme especial e abrilhantou ainda mais a apresentação.

Assista um pedaço do show do Nego e uma pequena palavrinha do musico nesse video abaixo:



Agradecimento ao Coletivo Corrente Cultural que forneceu dados sobre a carreira do músico.

Para conhecer mais sobre o músico ou entrar em contato para show:
http://www.negomoura.blogspot.com

Diego Pitta
Apreciador da boa música.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

#007 criticamos - Thor (2011)

Visualmente arrasador, muito bem dirigido e interpretado, Thor se torna mais uma excelente adaptação de uma HQ da Marvel. Talvez a melhor já feita pela MARVEL, superando até mesmo Homem de Ferro.

Veja o que pessoal achou de Thor nos cinemas:



Thor (Chris Hemsworth) é filho de Odin (Anthony Hopkins), rei de Asgard, e está prestes a se tornar o sucessor de seu pai no trono. Porém Thor é arrogante e suas ações imprudentes reacendem uma antiga guerra no reino dos deuses. Como punição, seu pai além de não lhe passar o trono de Asgard, retira os poderes de Thor e expulsa o próprio filho, forçando-o a viver na terra entre os humanos. E na terra Thor é encontrado em meio a tornados e trovões no deserto, pela pesquisadora Jane Foster (Natalie Portman), por quem ele se apaixona.

Logo no inicio nota-se uma tensão no ar nas cenas com Loki (Tom Hiddleston), que demonstra um certo desconforto ao ver que Odin tem preferencia por Thor seu irmão.

Após a chegada de Thor na terra, aparece uma cena que só quem ficou após os créditos do Homem de Ferro 2 viu. O machado Mjölnir, caído no meio do deserto.

O filme é dirigido por Kenneth Branagh, conhecido pelos trabalhos como diretor em Henrique V e Hamlet e como ator em Wild Wild West ao lado de Will Smith, e fez uma participação em Harry Potter e a Câmara Secreta.
Em Thor, Kenneth Branagh se mostra maduro e dirige com personalidade, dando sua cara a historia. Cenas de batalhas bem orquestradas e pitadas de drama, dão um tempero irresistível ao filme.

A direção de arte fica por conta de Maya Shimoguchi, que fez Watchmen, e aqui faz um trabalho estupendo, dando o requinte e imponência necessários para trazer Asgard aos nossos olhos com o maior realismo possível.

O responsável pela trilha sonora é Patrick Doyle, que ja trabalho com Kenneth Branagh em Henrique V e Hamlet, e dá ritmo á história.

Se você assistiu Homem de Ferro e gostou, com certeza vai gostar de Thor, pois Chris Hemsworth se transforma totalmente e assume com muita personalidade o personagem lendário, Natalie Portman está muito bem como Jane Foster, linda e amargurada ao ver que não consegue provar aquilo que acredita, mostra uma mulher solitária e carente. Quem rouba a cena é Anthony Hopkins, que nos traz um Odin justo e forte, que não mede esforços para proteger seu povo.


Além de diversão garantida, Thor tem uma produção competente, atuações convincentes e roteiro sólido. Uma adaptação digna da grandeza do Deus do Trovão, mostrando que a Marvel ainda tem muita lenha pra queimar. Fica agora a ansiedade para Capitão América dar continuidade nas historias, que se encontram no filme Os Vingadores, que já está em produção!

Nota 9/10

Assista o trailer legendado:


THOR - Trailer PT por Ante-Cinema

Diego Pitta
Cinéfilo Estagiário

terça-feira, 7 de junho de 2011

#007 - notas poéticas - Poema V por Edhiene Braga

Retomando o tempo perdido nos últimos dias sem postar, o Culturamos agora publica outro poema de Edhiene Braga, que também escreveu SOLIDÃO, que já foi postado anteriormente. Dessa vez ela incita o leitor a interagir mentalmente com o poema. Apreciem mais texto...



Poema V

O que fazer
Quando não estão mais nem aí para você?
Quando seu mundo não passa de uma prisão?

O que dizer
Quando a sua vida não é igual à da TV?
Quando as pessoas tratam mal seu coração?

Quebre as correntes!

Prometa não chorar e não se arrepender
Não chorar
O que você precisar SE ENCONTRA EM VOCÊ
E como agir
Se mãos amigas se transformam em punhais?
E todos acham que você não é capaz (de desatar os nós)?

E o que sentir
Quando até mesmo você chega a duvidar
Que ainda existe alguma chance de virar(o jogo pra você)?

Não deixe desmoronar
Castelos que construiu
Com suas mãos na areia
A vida tem que prosseguir. Com ou sem Você!


Edhiene Braga

#006 notas poéticas - INCERTEZAS por Cleonir José

Olá Culturadoradores,

desta vez o Culturamos traz mais um poema de Cleonir José, este escrito em 22/09/1987. E as palavras transcendem as barreiras do tempo e se fazem oportunas em todos os momentos, seja ontem, hoje ou amanhã!




INCERTEZAS

Certa vez me indaguei meio aflito,
Com medo, sem jeito, meio perturbado.
Viveria eu sem teu amor um dia?
Respondi incontinente, de imediato,
Com firmeza, porém, sem muita certeza,
Que não é claro, pois, não resistiria.

Certamente naquele momento não vacilei....
E sem saber que em doses homeopáticas,
Descobri em minha mente apática,
O quanto humildemente te amei.
Te dei meu amor e toda minha vida,
Mas sem saber onde e se errei,
Amargo a triste dor da despedida.

Se em algo errei, não sei, confesso,
Foi não querendo errar, inconsciente,
Coloquei-te no mais alto pedestal,
E hoje que não mais te interesso,
Não tendo sequer um confidente,
Aguardo calado o meu julgamento final.

Agora que minhas forças se esvaem,
Convivo com esse silêncio profundo,
Com a lembrança do quanto te quis,
Mas na escuridão da minha incerteza,
No teu desprezo e do teu desdém,
Ainda tenho forças pra ser feliz.



Cleonir José
22/09/1987